30 de janeiro de 2012

BENEFÍCIOS DOS ÂNIONS PARA OS SERES HUMANOS



 

1. Melhora o metabolismo
2. Alivia a fatiga
3. Reduz o stress
4. Elimina o mau cheiro
5. Elimina as bactérias
6. Alivia as inflamações
7. Fortalece o Sistema Imunológico
8. Equilibra o Balanço Hormonal


 


PARA O SER HUMANO

• Relaxa a mente.
• Melhora as doenças respiratórias.
• Diminui a agressividade e a ansiedade
• Facilita o relaxamento.

• Efeitos analgésicos.
• Redução de alergias.
• diminuição de lipídeos e colesterol.
• Regula a pressão arterial.
• Rejuvenescimento físico e mental.
• Recuperação da memória.
• Melhora do aparelho digestivo

• Resistência do organismo para o exercício físico.
• Incrementa a capacidade de alerta.
• Melhora o apetite e estimula o comportamento sexual.

• Eleva o nível de consciência, produzindo um efeito calmante que beneficia a concentração e meditação.

• Incrementa a velocidade de reação e agudeza visual.


 

•Artigo. EL EFECTO DE LOS IONES. de Maria Pinar Merino. publicado na revista DISCOVERY SALUD nº8 (Setembro de 1999).

•Investigações do Dr. Albert Krueger, professor da Universidade. de Califórnia, Berkeley, USA.

iniciadas nos anos 50, e corroboradas nos anos 70 pelo Dr. Felix Sulman, professor de

farmacologia da Univerdidade. Hebréia, Israel.

•William Radley, presidente de "BioEvironmental Systems", USA.
•Dr. Jan Stolwijk, da Oraganizaçao Mundial da Saúde.
•Dr. A. L. Tchijevski, russo, 1931; Dr. C.W. Hansell, pesquisador dos laboratórios de RCA, USA,

em 1932, ambos pioneiros neste campo.

•Dr. A. L. Tchijevski, 1931, russo, pioneiro neste campo.
•Dr. Charles Wallach, consultor da Administração Federal de Drogas, Washington, USA.
•Dr. C.W. Hansell, pesquisador, laboratórios de RCA, 1932. Dr. Ighor H. Kornblueh, cientista do

Inst. Americano de Medicina Climatológica, 1996.

•Dr. R. Gualaterotti, Uiversidade de Milão, Itália.

•[Provas realizadas pelo Dr. Ighor H. Kornblueh, cientista do Inst. Americano de Medicina

Climatológica, e seus associados nos Hospitais Notheastern y Frankford en Filadelfia, USA, 1996]

•Experimentos realizados pelo Dr. Albert P. Krueger e o Dr. Richard F. Smith da Universidade da

Califórnia.

•Provas realizadas pelos Doutores Robert McGowan, J.R. Minehart e T.A. David do Hospital

Northeastern, Filadélfia, USA.


 


 

Aproveite as vitaminas do ar


 


 

21/05/2008 - 22:42 - ATUALIZADO EM 23/07/2009 - 11:35

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Os ventos secos causam irritabilidade, insônia, tensão, entre outra doenças.

SUSAN ANDREWS


SUSAN ANDREWS
é psicóloga e monja iogue. Autora do livro Stress a Seu Favor, ela coordena a ecovila Parque Ecológico Visão Futuro e escreve quinzenalmente em ÉPOCA. 
www.visaofuturo.org.brsusan@edglobo.com.br

Você se sente cansado ultimamente? Estirado sobre sua mesa de trabalho como um trapo molhado? Ou despencando como um balão desinflado ao chegar em casa à noite? Será que você nunca reparou como se sente esgotado em recintos fechados sob ar-condicionado, especialmente aqueles repletos de fumaça de cigarro? Pode ser que você seja aquela pessoa entre três que é sensível aos efeitos dos íons negativos e positivos no ar.

Os íons são partículas que ganharam ou perderam uma carga elétrica. Eles são criados na natureza quando as moléculas de ar se rompem devido à ação da luz do sol e da radiação. Também surgem pelo próprio movimento do ar ou da água. Talvez você tenha experimentado o poder dos íons negativos quando esteve numa praia ou quando ficou debaixo de uma cachoeira. O ar circulando nas montanhas e nas praias contém dezenas de milhares de íons negativos. Muito mais que a média encontrada nas residências ou nos prédios, que devem abrigar não mais que algumas centenas de íons ou umas poucas dúzias.

"A ação das retumbantes ondas do mar cria íons negativos no ar", diz o pesquisador Michael Terman, da Columbia University, nos Estados Unidos. "Isso também ocorre imediatamente após as tempestades da primavera, quando as pessoas exibem mais bom humor." Segundo Pierce J. Howard, diretor de pesquisa para o Centro de Ciências Cognitivas Aplicadas, em Carolina do Norte, EUA, de forma geral, os íons negativos aumentam o fluxo de oxigênio ao cérebro. "Isso gera estados de consciência mais alertas e mais energia mental", afirma. "E pode ser que eles também nos protejam dos germes do ar e reduzam a irritação provocada pelas várias partículas que nos fazem ter coriza e tossir."

Já os íons positivos podem ter um efeito negativo sobre nós. Talvez seja por isso que nos sentimos sonolentos quando estamos num ambiente com ar-condicionado e imediatamente refeitos e revigorados quando saímos daquele recinto ou quando baixamos os vidros do carro. "O ar-condicionado retira da atmosfera os íons negativos", diz Howard.

Quando alguns tipos de ventos secos carregados de íons positivos começam a soprar em diversos locais do mundo, incluindo Israel, Itália e Mongólia, o número de internações hospitalares, de suicídios e crimes sai pelo teto. A Suíça até aceita como evidência atenuante de um crime a atuação do vento "Foehn". Provou-se que esses ventos "feiticeiros" causam irritabilidade, insônia, tensão, enxaquecas, náuseas, palpitações, fadiga e depressão.

Íons negativos geram maior prontidão e mais energia mental

Alguns especialistas dizem que cidades poluídas e prédios refrigerados, feitos com materiais sintéticos, se tornaram prisões de íons positivos. "Os lares não respiram mais como antes", diz o pesquisador William Rea, do Brookhaven Medical Center, no Texas. O que é uma pena, uma vez que os estudos têm mostrado que os íons negativos melhoram o desempenho cognitivo, incluindo a memória e a tomada de decisões. Mas embora ainda exista controvérsia ao redor dessas pesquisas, geradores de campos elétricos que produzem íons negativos estão sendo usados em prédios, veículos e até em submarinos, nos EUA, na Europa, no Canadá e na Rússia.

Caso você não possa evitar morar ou trabalhar num local sem ar fresco e com ar-condicionado, tente fazer intervalos ao ar livre. Desligue o ar-condicionado de seu carro quando ele realmente não for necessário. E, se você vive numa área urbana, comece a se programar para ter seu lazer num parque regularmente – caminhar ou apenas se sentar nesse ambiente. Encoraje seus filhos a brincar em áreas verdes e a caminhar em longas vias repletas de árvores. Ou, melhor ainda, plante algumas delas!

Devra Davis - “Tirem o celular da mão das crianças”


 

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A epidemiologista americana diz que ninguém sabe o efeito do celular no cérebro infantil

PETER MOON

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, em maio, o maior estudo sobre os efeitos da radiação dos celulares no organismo. Foram pesquisadas 10.751 pessoas de 30 a 59 anos em 13 países. Concluiu-se que o uso de celulares por até dez anos não aumenta o risco de tumor cerebral. "Há muitas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa e invalidá-los", diz a americana Devra Davis. No livro Disconnect, a ser lançado nesta semana nos Estados Unidos, Davis destaca pesquisas que afirmam provar o risco dos celulares. A agência americana de telecomunicações (FCC) estabelece um limite máximo de absorção dessa radiação. Davis diz que o limite é furado. Nas crianças de 10 anos, a absorção é 60% maior que nos adultos, de acordo com uma pesquisa do brasileiro Álvaro Salles citada por Davis.

QUEM É 
Devra Davis, de 64 anos, é doutora em sociologia e saúde pública

O QUE FEZ 
Lecionou epidemiologia na Universidade de Pittsburgh. Foi assessora de epidemiologia no governo Clinton. Tem mais de 190 trabalhos científicos publicados

O QUE FAZ 
Fundou e dirige a Environmental Health Trust, uma ONG dedicada à produção e ao uso de celulares seguros


 

ÉPOCA – A senhora usa celular? 
Devra Davis –
 É claro! 

ÉPOCA – Mas a senhora afirma que o celular pode fazer mal à saúde? 
Davis – 
É por isso que eu uso fones de ouvido com ou sem fio. Nunca colo o celular ao ouvido. Sempre o mantenho a alguns centímetros de distância de minha cabeça. Nunca o carrego no bolso. Quando não estou falando ao celular, ele fica na bolsa ou sobre a mesa. 

ÉPOCA – Mas os fones de ouvido não são práticos para falar na rua. 
Davis – 
Também não é prático expor o cérebro desnecessariamente às micro-ondas emitidas pelos celulares. Essa medida, aliás, é uma exigência do FCC, a agência americana de telecomunicações, e recomendada por todos os fabricantes de celulares. Mas, convenientemente, a recomendação não vem escrita no manual do produto. É preciso baixar o guia de informações de segurança do site de cada fabricante para saber que eles próprios recomendam que ninguém cole o celular ao ouvido. No Guia de informações importantes do produto do iPhone 4, da Apple, lê-se que "ao usar o iPhone perto de seu corpo para chamadas ou transmissão de dados (...), mantenha-o ao menos 15 milímetros afastado do corpo, e somente use porta-celulares e prendedores de cinto que não tenham partes de metal e mantenham ao menos 15 milímetros de separação entre o iPhone e o corpo". 

ÉPOCA – Essa restrição é só para o iPhone? 
Davis – 
Não. No caso do Nokia E71, a restrição é de 22 milímetros. No BlackBerry é maior: 25 milímetros. 

ÉPOCA – Por quê? 
Davis – 
Celulares são aparelhos que emitem e captam ondas de rádio. Há muitas formas de ondas. As de maior potência são os raios X. Eles podem danificar o DNA das células de qualquer ser vivo, com efeitos sabidamente cancerígenos. A potência da radiação das micro-ondas de um celular é muito menor que a radiação de uma máquina de raio X. O problema dos celulares reside em sua exposição prolongada ao corpo humano, especialmente sobre os neurônios cerebrais. Quantos minutos ao dia falamos ao celular, 365 dias por ano, por anos a fio? O poder cumulativo dessa radiação pode alterar uma célula e torná-la cancerígena. 

ÉPOCA – Mas as pesquisas nunca provaram que usar celular pode provocar câncer. 
Davis – 
Quem foi que disse isso a você, a indústria de telecomunicações? Em meu livro, faço um levantamento de dezenas de estudos científicos feitos com rigor em todo o mundo, que provam sem sombra de dúvida o perigo do uso de celulares. Um dos autores, aliás, é brasileiro: o professor Álvaro Augusto Almeida de Salles, da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fui a Porto Alegre conhecê-lo. Salles é um dos maiores especialistas mundiais no tema.

 
 

Eu uso fones de ouvido. nunca colo o celular ao ouvido. sempre o mantenho longe da cabeça. e nunca o carrego no bolso, só dentro da bolsa

 
 

ÉPOCA – Qual foi a conclusão de Salles? 
Davis – 
O FCC estabelece um limite máximo de absorção pelo corpo humano de radiação de celulares. Todos os fabricantes devem fazer aparelhos para operar dentro do limite de 1,6 watt por quilo de tecido humano. Salles provou que o limite do FCC só é seguro para os adultos. Ao simular a absorção de radiação celular por crianças de até 10 anos, descobriu valores de absorção 60% mais elevados que nos adultos. O recado é claro. Não deixe o celular ao alcance das crianças. Não deixe seus filhos menores de 10 anos usar celular. 

ÉPOCA – Como o FCC chegou a esse limite máximo de absorção? 
Davis – 
O limite foi estabelecido no início dos anos 1990, quando os celulares começavam a se popularizar. Foi estabelecido tomando por base uma pessoa de 1,70 metro de altura e uma cabeça com peso aproximado de 4 quilos. Vinte anos depois, o limite é irrelevante. Mais de 4,6 bilhões de pessoas no mundo usam celular. Boa parte são crianças, adolescentes e mulheres. E todos estão expostos a níveis de radiação superiores ao permitido. Quais serão as consequências em termos de saúde pública da exposição lenta, gradual e maciça de tantas pessoas à radiação celular, digamos, daqui dez ou 15 anos? O tumor cerebral se tornará epidêmico?


 

ÉPOCA – Por que o FCC e a OMS então não alteram aquele limite? 
Davis – 
Tenho documentos para provar que existe um esforço sistemático e concentrado da indústria de telecomunicações para desacreditar ou suprimir pesquisas cujos resultados não lhe favorecem, como a do professor Salles provando o risco dos celulares para as crianças. Quando um estudo assim é publicado, a indústria patrocina outros estudos para desmenti-lo. Não há dúvida de que a maioria dos estudos publicados sobre a radiação de radiofrequência e o cérebro não mostra nenhum impacto. A maioria das evidências mostra que a radiação dos celulares tem pequeno impacto biológico. Mas há diversas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa para invalidá-los ou evitar que se chegue ao resultado desejado. 

ÉPOCA – Se a senhora estiver correta, o que deverá ser feito para mudar isso? 
Davis – 
A indústria de telecomunicações é uma das poucas que continuam crescendo no momento atual. Ela paga muitos impostos e gasta muito em publicidade. Usa as mesmas táticas dos fabricantes de cigarros e bebidas. A indústria de telecomunicações é grande, poderosa e rentável. Contra isso, a única arma possível é a informação. É o que estou fazendo com meu livro. Abandonei uma carreira acadêmica consagrada de 30 anos porque é hora de impedir que, no futuro, o mau uso do celular cause um mal maior. Os especialistas que me ajudaram na coleta de dados, muitos secretos, nunca revelados, o fizeram porque são pais e avós que querem o melhor para seus filhos e netos. 

ÉPOCA – Há vários vídeos no YouTube que mostram como fazer pipoca com celulares. Põe-se um milho na mesa cercado por quatro celulares. Quando os aparelhos tocam, salta uma pipoca. É possível? 
Davis – 
Não. Os vídeos são falsos. A potência de um forno de micro-ondas é milhares de vezes superior à de um celular. Os vídeos foram criados para brincar com um assunto muito sério. 

ÉPOCA – As pessoas amam os celulares. Como convencê-las a usar fones de ouvido? 
Davis –
 Com informação e educação.


 

Conversa controlada

Médicos aconselham os portadores de marcapasso a usar telefones celulares com cuidado
ALBERTO LUDWIG
Usar um telefone celular pode não ser totalmente inofensivo. Pelo menos os pacientes que usam marcapasso devem ter cuidados especiais para evitar que as ondas de freqüência eletromagnética emitidas pelo aparelho interfiram no minicomputador implantado no corpo para controlar o ritmo cardíaco. "As ondas eletromagnéticas do celular podem ser captadas pelo cabo-eletrodo, que vai do aparelho ao coração", alerta o engenheiro eletrônico do Instituto do Coração de São Paulo, Sérgio Freitas de Siqueira. 

Roberto Amaral, de 70 anos, usa marcapasso há cinco anos e segue à risca as recomendações. "Tenho celular, mas não uso com freqüência", afirma. Em tese, dizem os cardiologistas, o celular pode provocar arritmias severas nos portadores de marcapasso. No Incor, como nos aviões, o celular é proibido porque pode afetar os aparelhos eletrônicos, principalmente os da unidade de terapia intensiva. 

Desde que o celular começou a se espalhar pelo mundo (leia reportagem sobre mercado de celular na página 114), surgiu o temor de que as emissões eletromagnéticas de baixa freqüência poderiam prejudicar a saúde. Nada ficou comprovado, afirma o engenheiro elétrico José Thomaz Senise, do Instituto Mauá de Tecnologia, que trabalha há 40 anos com emissões eletromagnéticas. O estudo mais recente, realizado na Universidade de Bristol, na Inglaterra, mostrou que as emissões podem, no máximo, penetrar no corpo elevando a temperatura. Mesmo isso deixa de existir quando o aparelho é desligado. Curiosamente, o estudo apontou uma aceleração da atividade cerebral. Depois de falar por mais de meia hora no celular, um grupo de pessoas respondeu mais rápido a testes de percepção do que outro que não passou por essa experiência. 

Nada disso tira a desconfiança do engenheiro eletrônico da Universidade Estadual de Campinas,Vitor Baranauskas. "As pessoas nunca estiveram tão expostas à energia eletromagnética como agora", constata. Na dúvida, Baranauskas não usa celular. 
PRECAUCÕES

Antena 
Levantar sempre para deixar a radiação mais longe do corpo. 

Conversação 
Evitar falar por longos períodos em ambientes pequenos e fechados.
 

Segurança 
Usar o celular do lado oposto do corpo onde foi implantado o marcapasso. Ele deve estar pelo menos 15 centímetros distante do implante.
PRÓ 

"Não há motivo para considerar o uso do celular um perigo." 
José Thomaz Senise, do Instituto Mauá 

CONTRA

"Da forma como foi feito, é mais uma agressão ao organismo." 
Vitor Baranauskas, engenheiro da Unicamp

Quem topa ficar sem celular?



Por que os possíveis riscos à saúde não sensibilizam ninguém
CRISTIANE SEGATTO
  Reprodução
CRISTIANE SEGATTO 
Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 15 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo. Para falar com ela, o e-mail de contato écristianes@edglobo.com.br
Não é preciso ir muito longe para perceber as transformações profundas que os celulares provocaram na nossa vida. Na quarta-feira passada eu só precisei ir até o metrô. O pedreiro que sentou ao meu lado no vagão da linha Norte-Sul tirou do bolso um LG magrinho, dos mais populares que existem. Era tudo o que ele precisava para tocar em frente seu escritório ambulante:
— Bom dia, Dona Maria Helena. Vamos precisar de 18 sacos. Se a sra. comprar hoje, posso começar o serviço amanhã e continuar no final de semana.
Quando o trem arrancou em direção ao túnel, imaginei que ele ficaria falando sozinho. Ainda não me acostumei com o fato de que as ligações não caem mais quando entramos no elevador ou o metrô deixa as estações. O celular do meu vizinho continuou firme, forte e operante.
— E o mosaico, Dona Maria Helena? A sra. me perguntou se eu faço...Faço sim, mas leva tempo. Se a sra quiser, posso indicar um colega que faz isso muito bem.
Combinado o serviço, o pedreiro terminou a conversa, checou mensagens e colocou o celular de volta no bolso. Depois respirou fundo, com uma altivez de quem é dono do próprio nariz.
Em grande parte, essa sensação só é possível porque o celular garantiu a ele o controle sobre o próprio tempo e a própria agenda. Com os clientes ao alcance dos dedos e com a possibilidade de ser encontrado em qualquer lugar, esse e tantos outros trabalhadores organizam as tarefas ao longo do dia, ganham mais dinheiro e vivem melhor.
Fiquei imaginando o que deveria ser a vida dele antes do celular. Um possível cliente tinha que deixar recado com algum vizinho que, com sorte, só passaria a mensagem no final do dia ou na manhã seguinte. Quando o recado chegasse à casa do pedreiro, ele já estaria do outro lado da cidade. Metido numa obra que o deixava incomunicável. Isso acabou.
Sempre me emociono com o caráter criativo e batalhador do povo brasileiro. Mesmo quem nasceu nas piores condições e estudou pouco se apodera das soluções tecnológicas quando enxergam nelas uma possibilidade de melhorar de vida.
Os benefícios do celular são tão expressivos que é difícil imaginar que alguém seja capaz de abrir mão dele – mesmo que as pesquisas tragam evidências inequívocas de que a radiação eletromagnética emitida pelos aparelhos aumentem o risco de câncer.
Essa preocupação é tão antiga quanto os primeiros aparelhos. Desde o início dos anos 90 a divulgação de estudos sobre o possível risco dos celulares obriga os jornalistas a fazer um esforço nem sempre bem-sucedido. O de tentar entender se o nível das evidências justifica o alarde e de que forma é possível traduzir a informação para a população sem incorrer em dois erros comuns: provocar pânico ou minimizar os riscos.
Recentemente, o braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) encarregado de elaborar a lista de substâncias cancerígenas classificaram a radiação emitida pelos celulares na categoria 2B, o terceiro na escala de agentes possivelmente cancerígenos. Essa categoria é usada quando é encontrada uma associação com o câncer em estudos populacionais, mas ainda não foi descartada a chance de uma ligação acidental. Nesse mesmo grupo está, por exemplo, o café.
A maioria dos especialistas diz que ainda é muito difícil estabelecer uma relação entre o uso do celular e o câncer. Mas é possível que o avanço das pesquisas permita concluir que os aparelhos são realmente perigosos. Alguns pesquisadores estão tão convencidos dos danos que orientam os pais a tirar o celular das mãos das crianças. É o caso da epidemiologista Devra Davis, entrevistada pelo meu colega Peter Moon.
Caso os danos dos celulares sejam comprovados será possível convencer a população a abandoná-lo ou a usá-lo com comedimento? Só se a OMS empreender um esforço sobrehumano. Por uma simples razão: a vida antes do celular era muito pior. E, convenhamos, ninguém quer viver pior.
A luta contra o tabagismo é um exemplo interessante. Não há nenhuma dúvida de que ele causa câncer, além de uma lista interminável de outras mazelas. Se uma pessoa quiser fazer uma única coisa na vida para reduzir o risco de ter câncer, o melhor a fazer é ficar longe do cigarro. Isso é inquestionável. Nas últimas décadas, um esforço internacional maciço contra o tabagismo foi capaz de reduzir o número de fumantes. Ainda assim, a luta não está ganha.
Quem fuma atribui ao cigarro algum prazer, mas reconhece todos os outros inconvenientes: cheiro impregnado nas roupas, tosse seca, dentes amarelados...Só para ficar nos probleminhas mais leves. Ainda assim, fuma por anos a fio mesmo sabendo que ele é a principal causa evitável de câncer.
Com o celular, a luta (caso um dia seja necessária) será muito mais difícil. Ninguém enxerga nele um inconveniente sequer. É verdade que muitos dos fumantes não continuam gastando dinheiro com cigarro por opção. Fazem isso porque se tornaram dependentes químicos – algo que nada tem a ver com liberdade de escolha ou força de vontade para abandonar o vício.
De certa forma, porém, o celular também pode ser viciante. Quem nunca viu pessoas que parecem ter criado total dependência psicológica? Sentem-se nuas se saem de casa sem celular.Falam compulsivamente.Só por meio deles se sentem conectadas a outras pessoas etc.
Conheço uma empregada doméstica que tem oito (!!!) números de celular. De todas as empresas: TIM, Vivo, Claro etc. Cada hora usa um, de acordo com as promoções mais convenientes. Fala com a mãe que mora em Salvador todos os dias sobre os assuntos mais banais. De certa forma, é como se a mãe estivesse tomando um cafezinho na mesma cozinha em que a moça lava a louça. O celular permitiu a reconquista dos laços rompidos precocemente pela busca da sobrevivência.
Quando não é a mãe que está do outro lado da linha são outras empregadas e faxineiras espalhadas pelos apartamentos gelados do outuno paulistano. Uma arranja emprego para a outra, combina um churrascão na laje, disputa um namorado... O celular acabou com a solidão. Quem vai convencê-las a desligar os aparelhos?
Sem chance. Mas as domésticas têm algo a nos ensinar sobre o estilo de usar celular. Muitas delas só usam o aparelho com fones de ouvido. Só assim podem fazer o serviço da casa sem parar de falar. Enquanto esfregam o vidro do box, passam roupa ou capricham na comida, engordam os lucros das empresas de telefonia.
Usar fones de ouvido (e preferir mensagens de texto) é o melhor que podemos fazer hoje para nos proteger dos eventuais danos. A exemplo do que aconteceu com as sacolas de pano para usar no supermercado, não duvido que em pouco tempo os fones de ouvido se tornem fashion. Não seria legal se aparecessem uns cordões criativos, diferentes do modelo básico tão batido, e virassem moda rapidinho? Atenção estilistas descolados da nova geração, mãos à obra!!!
Não sou viciada em celular. Pelo contrário. Ainda acho que o monstrinho que me encontra em qualquer lugar é bem invasivo. Mas não consigo mais imaginar como seriam nossas relações profissionais e sociais sem ele. Pela perspectiva atual, a vida dos sem-telefone era bem estranha.
Nos anos 70, um telefone fixo instalado num lugar de honra na sala era um privilégio. Mesmo para as famílias de classe média. Nasci e cresci sem telefone. A nossa primeira linha foi conquistada quando eu já tinha mais de 20 anos. Conquistada é a palavra certa. Acordei de madrugada para entrar na fila gigantesca dos interessados em comprar um telefone num daqueles planos de expansão da antiga Telesp.
Ter telefone em casa significava poder falar com a minha avó que morava em Minas sem precisar ir ao posto telefônico da Lapa. Fiz isso a infância inteira. Uma vez por semana. Sempre aos domingos porque a ligação era mais barata. Confesso que me divertia.
Ficava torcendo para a atendente nos indicar a cabine vizinha a dos paraguaios. Aos berros, eles tentavam trocar nacos de informação e carinho com os parentes do outro lado da linha. Adorava ouvir aquela língua diferente de quem falava com Asunción como se ela fosse a capital de Marte. Frequentar aquele posto da Telesp era uma experiência antropológica.
Antes de voltar para casa, paravamos numa doceria da Rua Doze de Outubro para comer as melhores coxinhas de galinha da redondeza. Vinham espetadas num palito envolto em papel alumínio colorido. Escolhia o verde ou o rosa, mas o sabor nunca mudava. Era deliciosamente previsível. Depois era caminhar sob o sol e esperar, com alegria, a ligação da semana seguinte. Telefonar era um programão de domingo.
(Cristiane Segatto escreve às sextas-feiras.)
E você? Como usa o celular? Topa ficar sem ele? Acredita nos riscos à saúde? Como se protege? Como era a sua vida antes do celular? Conte pra gente. Queremos ouvir a sua opinião. 


26 de janeiro de 2012

BENEFÍCIOS DOS ANIONS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) especificou que a densidade de ânions no ar não deve ser menor que 1.000 por cc. Em certos ambientes (tais como em áreas montanhosas), os habitantes estão livres da contaminação e vivem mais tempo.Isso está profundamente relacionado com a abundância de ânions no ar.
 
Porém o número de ânions em cada centímetro cúbico (cc) de ar pode variar dependendo da região em que nos encontramos, estima-se que estes números são:
 
- de 40 a 50 em áreas residenciais urbana.
- de 100 a 200 em área urbana.
- de 700 a 1.000 no campo.
- mais de 5.000 nos vales.
 
Uma baixa densidade de ânions no ar pode afetar a saúde humana. Quando a quantidade de ânions no ar é muito pequena, o corpo humano pode desenvover sintomas como fadiga, vertigem, enxaqueca, depressão e dificuldade de respiração, sintomas que seriam rapidamente aliviados se a densidade de ânions no ar aumentasse a 1.200 por cc. Se essa densidade  alcançasse 1.500 por cc promoveria a melhora inclusive do estado de ânimo e as pessoas trabalhariam com uma maior eficácia. Portanto, a densidade de ânions é um fator essencial para a saúde humana e a longevidade.
 
Os efeitos positivos dos ânions na saúde chamaram a atenção de autoridades sanitárias de todo o mundo.

EFEITOS DOS ANIONS

Seus efeitos não devem ser subestimados. Podem gerar uma capacidade extraordinária de absorção de pó, partículas, bactérias e vírus que tem carga positiva, neutralizado-os. Podem penetrar nas células das bactérias e eliminá-las. Mais ânions no ar significa poucas bactérias e quando a concentração de ânions alcança certo nível, o número de bactérias é reduzido à zero.

O QUE É ANION ?

Todos os Seres Vivos deste mundo tem estreita relação com os “ânions” (íons negativos).
 
Você conhece os ânions?
Sob circunstâncias normais as moléculas ou os átomos do ar são neutros. Devido à ionização natural causada pelos raios cósmicos, os raios ultravioletas, a microrradiação, os relâmpagos, trovões e outros fatores, algumas moléculas do ar perdem elétrons que se combinam com outras moléculas carregando-as negativamente. Estes são os íons negativos do ar. São incolores, inodoros e tem uma alta capacidade para absorver a contaminação do ar.
 
Os ânions no ar são tão importantes quanto as vitaminas no alimento, por isso lhes são dados nomes tão agradáveis como “a vitamina do ar”, “o elemento da longevidade”, “o limpador do ar” e outros.  
 
Os ânions são de grande importância na saúde humana

OS PERIGOS DA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Vídeo com áudio em espanhol e legenda em português sobre Radiação Eletro Magnética.

A Winalite é uma empresa voltada para o bem estar das pessoas, e já desenvolveu um produto para reduzir em mais de 90% a radiação eletro magnética que pode nos atingir.

VÍDEO RADIAÇÃO DO CELULAR

WINGUARD é produzido utilizando tecnologia militar de cobertura. EMS MAX™ uma das mais importantes fórmulas "patenteadas" de absorção da radiação e tecnologia "patenteada" EMSI Celan™ são utilizadas no WINGUARD. Isto faz com que o WINGUARD não só proporcione uma chamada telefônica de qualidade, como também pode fornecer absorção e redução contra a radiação eletromagnética. O usuário do telef

ALERTA !!! OMS - Organização Mundial da Saúde ALERTA - Celular pode causar CÂNCER

SUPERE-SE !

WINALITE NO BRASIL

FUNCIONALIDADE DO ANION

ABSORVENTES HIGIÊNICOS ANION

Vídeo institucional da empresa Winalite.

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